
No sincretismo religioso, Santa Bárbara é Yansã, Orixá dos ventos, relãmpagos e tempestades. Responsável pelas transformações, ligadas às coisas materiais, fluidez de raciocínio e verbal, Orixá intimamente ligada aos avanços tecnológicos, é a grande guerreira. Yansã é Orixá de um rio, conhecido como níger, (em Iorubá "oyá"). Este rio é imponente e atravessa toda a África, espalha-se pelas principais cidades através dos seus afluentes, e por esse motivo tornou-se conhecido com o nome Oyá, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Este rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra. Yansã é extrovertida e sensual. Senhora absoluta dos eguns, além de esposa predileta de Xangô, divide com ele o domínio sobre as tempestades. Destemida, justiceira e guerreira, essa orixá não teme nada. É um Orixá feminino muito famoso, sendo uma das mais populares figuras entre os mitos do Candomblé no Brasil, Portugal e África, onde é predominantemente cultuada sob o nome de Oyá. Yansã é a filha do fogo, Rainha dos raios e das ventanias. Yansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, sendo a batalha do dia-a-dia. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza a sua raiva e o seu ódio. Yansã teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças aos seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se Orixá. Assim, Yansã tornou-se mulher de quase todos os Orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem, só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Ciumenta, mostra-se muitas vezes incapaz de perdoar qualquer traição. Todas essas características fazem de Iansã a Orixá com mais dificuldade em manter relacionamentos duradouros, e é a Orixá que sempre está disposta a destruir tudo com o seu vento forte e arrasador.
Oh! Bendita Santa Bárbara! Bendita Orixá Iansã (Oyá)! Salve, Eparrê Iansã (Oyá)! Saravá, Ave, Namastê, Viva, Shalom! Malê, Malembe (Maleime, Maleme), Agô! Axé, Axé, muito Axé!
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